A medicina hiperbárica baseia-se nos mecanismos fisiológicos de penetração e ação dos gases nos tecidos. Estudos específicos descrevem seus benefícios em estados de hipóxia ou desequilíbrio de oxigênio, nos quais a viabilidade das estruturas depende exclusivamente da difusão desse gás nos tecidos.
A oxigenoterapia propõe a conjuntura de efeitos benéficos em diversos tipos de tecidos isquêmicos, assim produzindo efeitos que diminuem os sinais de transcrição de genes apoptóticos e também de morte celular.
Evidências científicas apontam positivamente para um dos principais fatores: a terapia hiperbárica tem um efeito anti-inflamatório significativo através da redução da infiltração celular e da redução de mediadores inflamatórios, como a ciclooxigenase-2 (COX2), mecanismos que sustentam seus maiores benefícios, na prática de cirurgia plástica, estética e reconstrutiva.
Na área da cirurgia plástica, estética e reconstrutiva, a terapia hiperbárica pode acompanhar e trazer benefícios para o tratamento de diversas patologias com diferentes níveis de complexidade, incluindo:
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infecções necrotizantes de tecidos moles;
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úlceras crônicas;
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implantes, retalhos, feridas agudas e queimaduras, entre outros.
De modo positivo, estudos demonstraram que a medicina hiperbárica suprime o crescimento de Staphylococcus aureus, que é uma das principais causas de infecções da pele e dos tecidos moles,, com um impacto essencial nos principais isolamentos hospitalares em pacientes críticos.
Diante da fasciíte necrosante, por exemplo, é cientificamente comprovado que a terapia hiperbárica em simultânea ao tratamento cirúrgico e antimicrobiano reduz significativamente a mortalidade e a morbidade da ferida.
A cirurgia plástica, estética e reconstrutiva tem se beneficiado ativamente desta terapia com resultados exemplares e melhores desempenhos estéticos.
A oxigenoterapia hiperbárica tem sido cada vez mais utilizada no campo da cirurgia plástica e reconstrutiva e tem mostrado potenciais benefícios na cicatrização de feridas, redução do risco de infecção e melhoria da sobrevida dos tecidos utilizados em procedimentos reconstrutivos e estéticos.
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